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EM ESTUDO

Vacina para dengue está em estudo e pode ficar pronta em 2024

A vacina está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com 15 centros de pesquisas


Por Redação Popular Online com GD/MT

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Imagem ilustrativa. (Foto: Banco de imagens freepik)

Após 100 anos de tentativas, o mundo pode, a partir de 2024, ter uma vacina de dose única para a dengue. Desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com 15 centros de pesquisas, um deles em Cuiabá, a vacina está em estudo desde 2009. Na capital mato-grossense, os estudos clínicos com 1,2 mil voluntários entre 2 a 59 anos de idade, iniciaram em 2016.


O Produto Sob Investigação (PSI), como ainda é chamado o imunizante por não ter registro, já está na fase 3 de testes. Do total de voluntários, 2/3 tomaram PSI e 1/3 o placebo.


Em Cuiabá, o centro de pesquisa para a vacina é constituído pela parceria entre o Instituto Butantan, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM).


Coordenador de Pesquisa Clínica do Instituto Butantan em Cuiabá, Luciano Teixeira Gomes ressalta que os resultados com o PSI têm sido promissores e que mais breve do que se espera, a vacina será disponibilizada. O doutor em Ciências da Saúde pela UFMT enfatiza que o objetivo é que o imunizante, que será dose única, seja oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fazendo parte do Calendário Nacional de Vacinação.


“Qualquer doença em que é necessário matar o vetor, não se tem muita efetividade. Matar o mosquito é muito difícil. A vacina vai atingir a outra ponta, diminuir o número de doentes para que o mosquito não se contamine através do doente e assim reduz a infecção. O mosquito é apenas uma parte da cadeia de transmissão”, revela.


Indagado sobre o longo período de pesquisa se comparada a vacina da dengue com a da covid-19, Luciano diz que um dos motivos é a falta de investimento. Por ser uma doença mais comum em países pobres e regiões periféricas, não há tanto interesse em financiar os estudos. Diferente do coronavírus, onde apareceram investimentos de todo o mundo.


Outro motivo citado pelo professor adjunto da faculdade de Medicina da UFMT é que para pesquisar, é necessário ter pessoas doentes no grupo de voluntários e nos últimos dois anos o observado eram pessoas adoecendo pela covid-19.


Luciano pondera que quando se produz vacina, produz a bula. E todos imunizantes têm efeitos colaterais, pequenos diante dos benefícios. Destaca ainda que para  uma  vacina ser oferecida, a mesma passa por rigoroso controle de qualidade. “Hoje se vivemos mais e com qualidade é graças a duas coisas, vacina e antibióticos. Precisamos desmitificar essas informações falsas sobre vacinas”.


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